segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vinte e UM!

Eu queria poder contar as estrelas que o céu me dá cada noite pra escrever poesias para/sobre você, observando-as.
Queria poder calcular o volume de cada nuvem (abençoada) que encobriu um pouquinho do Sol naquela tarde que passamos na fila do show.
Queria poder medir a lenta velocidade daquele vento (quase brisa) que balançou teu cabelo, me trazendo teu cheiro pela primeira vez, nas Ruínas. E contar cada molécula de oxigênio que entrou nos meus pulmões com esse cheiro, depois daquela vez.
Queria contar cada folha das árvores do Parque Bacacheri, e cada grão de cinzas daquela churrasqueira...
Queria somar toda a porcentagem de teor alcoólico (acho que essa conta seria a de resultado mais longo, rs) que ingerimos juntos.
Queria contar cada passo que demos do Mercadorama às Ruínas, das Ruínas à um banheiro qualquer, de lá à Praça do Homem Nu, e até o ponto de ônibus, e de volta às Ruínas, todas as vezes que fizemos esse trajeto...
Queria medir cada centímetro do Fazendinha ao Atuba (e aniquilá-los).
Contar cada nota musical que animou nossos momentos, tanto em público quanto entre quatro paredes...
Queria cronometrar cada segundo que passei sorrindo ao teu lado.
E eu somaria todos esses números... Dividiria, multiplicaria...
E chegaria, com certeza, ao número 21. (Adoro internas... :D)

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